sexta-feira, 31 de julho de 2015

O medo

O medo é muito perigoso.  Sem que você perceba ele vai tomando conta de tudo.  Ele vai tomando conta das suas ações, consequentemente da sua vida.  Aos poucos, sem que você perceba, você já é todo medo.

Medo de falhar te impede de agir, te impede de correr atrás. E você vai ficando estagnado, não tenta nada, não estuda, não busca um emprego melhor, não começa uma atividade física, não vive nem nada.  Medo de falhar, medo de mudar.

O medo do que os outros vão pensar e fazer te cala.  Diante de insultos e ofensas.  Diante de abusos, quando te tiram o que é seu por direito, incluindo a paz. Você suporta por medo.

É preciso controlar esse sentimento. Deixe que ele seja apenas um lembrete a razão que te protege de riscos.  Deixe-o no seu lugar.  Não o alimente.  Nem com pensamentos negativos, nem com pessoas negativas e muito menos assistindo ou lendo jornais sensacionalistas(são um horror e não acrescentam em nada!).

O medo começa pequeno, você nem nota.  Uma coisa que deveria ser feita e você não faz, deveria ser dito e você não diz, uma tentativa que fica só no pensamento... você não percebe.  Depois de um tempo você começa a piorar, e a qualquer ameaça treme, coração acelera, cabeça gira enlouquecida.  E aí você já ficou pequeno... é, o medo te torna tão pequenininho. Só uma sombra do que já foi. Um resquício de gente.

E é assim que o medo, figurativamente e literalmente, tranca todas as portas. Te deixa sem opções. Te permite apenas sobreviver.

Então perceba agora se ele já te controlou. Avalie sua vida. E se isso já aconteceu... LIBERTE-SE!
Vai doer, talvez demore, mas você vai conseguir se levantar e tocar sua vida de uma forma muito, muito melhor!
O medo te restringe, e não é legal viver cheio de restrições.
Seja livre!

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Não sei quem é o autor... mas é show!

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

***
De fato... a dignidade não se negocia! É por isso que eu vou em busca de defender a minha. Chega de medo, chega de submeter-me a ofensas e abusos. Chega de ser lesada!!!
Agora eu vou agir!

sábado, 9 de maio de 2015

Por trás do muro

Por trás do muro berra a covardia
A maldade faz folia
E ataques ofensivos
São desferidos

Por trás do muro
Comportamento obsessivo
Olhos atentos
Buscando todos os indícios

Falhas, conversas, nomes
Discussões, problemas, projetos
Ouvidos atentos a vida alheia
Tecendo mentiras numa teia
Buscando nos prender como a insetos
E nos devorar, pois não possui nenhum afeto

Por trás do muro surgem olhos
Aterrorizantes e devastadores
Olhos a perscrutar nossa vida
Numa pesquisa compulsiva

Todos os sentidos atentos
Mas não encontram nenhum alento
O que fazer se a busca resulta em nada?
Embarcar numa nova jornada!
Inventar uma novela
Ser a vítima mais bela
E esperar por salvação

Salvação desnecessária
Pois a vítima, coitada
Só é vítima de sua própria ação
E a incompreensão
De quem pensa que lhe dar apoio
É a única solução
(Priscila F Gomes)

***
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.