Sozinha
Sem muito a fazer
Tentando de todas as formas
Aprender a viver
Vivendo num caos interior
Consumida por obrigações
E muitas aflições
Por fora calmaria
Dentro, profunda rebeldia
De quem não aceita se curvar
De quem não aceita imposições
De quem não se moldou às formas usuais
Tempos confusos
De ódio gratuito e invejas descabidas
Tempos de solidão
Das piores e mais profundas
Tempos de medo
De trancas e cadeados
Portas fechadas para qualquer coisa entrar
Perguntando-se como mudar, por onde começar
Avaliando opões
Tantas portas fechadas
Cansada de lutas antes travadas
Cansada do vão esforço para chegar a lugar nenhum
Agora já não quero mais lutas
Agora só paz
Paz, descanso e afeto
Para si e para todo o resto.
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Não achei muito bom, Wesley, mas troquei o título por algo relacionado ao final do texto. Queria algo parecido com isso, mas não consigo colocar tom poético no título. Pelo menos é alguma coisa. Obrigada!