quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Em busca de paz

Sozinha
Sem muito a fazer
Tentando de todas as formas
Aprender a viver
Vivendo num caos interior
Consumida por obrigações
E muitas aflições
Por fora calmaria
Dentro, profunda rebeldia
De quem não aceita se curvar
De quem não aceita imposições
De quem não se moldou às formas usuais

Tempos confusos
De ódio gratuito e invejas descabidas
Tempos de solidão
Das piores e mais profundas
Tempos de medo
De trancas e cadeados
Portas fechadas para qualquer coisa entrar

Perguntando-se como mudar, por onde começar
Avaliando opões
Tantas portas fechadas
Cansada de lutas antes travadas
Cansada do vão esforço para chegar a lugar nenhum

Agora já não quero mais lutas
Agora só paz
Paz, descanso e afeto
Para si e para todo o resto.
****

Não achei muito bom, Wesley, mas troquei o título por algo relacionado ao final do texto. Queria algo parecido com isso, mas não consigo colocar tom poético no título.  Pelo menos é alguma coisa. Obrigada!

2 comentários:

Arthur Claro disse...

Sugestão: "Tempos de Reflexão".

Muito boa essa poesia, se você aceitar a sugestão, quero direitos autorais.

Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com

Anônimo disse...

Ola,

Como a senhora pediu uma ideia, imaginei o titulo que compendiasse a ultima estrofe. Pois o texto desenrola-se (brilhantemente) para a reflexão final.

Continue escrevendo... Aguardarei, inquieto, seu próximo trabalho.

-WSN