Ela não queria acordar. Queria dormir, dormir muito até o corpo descansar, até o sangue coagular, até as feridas cicatrizarem, até o mundo mudar. Ela queria sumir por tempo indeterminado.
Ele se intrometeu. Não deixou.
- O que você quer comigo, menino? Não vê que eu não quero nada, que eu desbotei, que eu perdi o gosto, o som... eu tô sumindo. Me deixa quietinha, vai?
- Eu quero você. Só isso.
- Você não vai me ajudar, não pode me curar.
- Eu posso sim, confia em mim.
- Isso tudo que você diz... é muito. Não pode ser verdade, não pode.
- É verdade, confia em mim. Eu vou cuidar de você.
- Por que?
- Porque eu te amo.
- Por que você me ama?
Ela não entendia como alguém podia amá-la assim, sem ela ter feito nada, só por ela SER. Mas agora ela já não precisava de tantas perguntas.
Ele era tão forte, tão decidido. Por vezes parecia confuso, mas não quanto a ela... era uma certeza.
Ele tinha uma convicção nos olhos!
Com ele, ela podia ser apenas uma menina buscando aconchego, abrigo. Com medo do mundo, mas confiando nele, no seu protetor. Em troca, a vida dela seria dele.
***
Como ela poderia imaginar? Logo naquele momento... bem no dia que ela queria sumir, fugir... ele apareceu, a puxou pra perto, e não a deixou mais...
"É preciso força, pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê"
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Longe, tão longe...
Eu gosto mesmo é do gosto
Do cheiro
Do perto, grudado, colado
Gosto da fusão
Gosto dos exageros,dos extremos
Do sentir
Do amar, do apaixonar
Gosto das discussões profundas
De horas e horas papeando,papeando...
Dos momentos infindáveis de silêncio
Daqueles silêncios que falam demais,
É deles que gosto.
Gosto das mãos, dos olhos,
Das besteiras ditas, dos olhares, dos gestos
Eu gosto é do gosto.
Do cheiro
Do perto, grudado, colado
Gosto da fusão
Gosto dos exageros,dos extremos
Do sentir
Do amar, do apaixonar
Gosto das discussões profundas
De horas e horas papeando,papeando...
Dos momentos infindáveis de silêncio
Daqueles silêncios que falam demais,
É deles que gosto.
Gosto das mãos, dos olhos,
Das besteiras ditas, dos olhares, dos gestos
Eu gosto é do gosto.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Ontem foi o fim...
O fim do que não existiu
Foi o fim do descaso
Aspirei as migalhas espalhadas no meu coração
Rasgei as dores em picadinhos
Não varri pra debaixo do tapete, não...
Queimei!
Queimei teus restos,
E odiei com o ódio de um nazista
Todas as marcas deixadas
Quase arranquei a pele pra tirar as cicatrizes
Mas deixei-as como lição, como lembrete
Para lembrar-me de que não mereces a minha atenção
Nem a minha insistente preocupação
Eu sou mesmo patética
Colocando-me a disposição
De quem nem mesmo conhece as minhas dores
Até que enfim, o fim
O fim da raiva contida
Da expectativa
Daquilo que não tinha mesmo saída...
****
"Eu ontem joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado, passar por mim
Cartas e fotografias, gente que foi embora
E a casa fica bem melhor assim."
****
Obrigada por não se preocupar, assim ficou mais fácil deixar de te amar...
Foi o fim do descaso
Aspirei as migalhas espalhadas no meu coração
Rasgei as dores em picadinhos
Não varri pra debaixo do tapete, não...
Queimei!
Queimei teus restos,
E odiei com o ódio de um nazista
Todas as marcas deixadas
Quase arranquei a pele pra tirar as cicatrizes
Mas deixei-as como lição, como lembrete
Para lembrar-me de que não mereces a minha atenção
Nem a minha insistente preocupação
Eu sou mesmo patética
Colocando-me a disposição
De quem nem mesmo conhece as minhas dores
Até que enfim, o fim
O fim da raiva contida
Da expectativa
Daquilo que não tinha mesmo saída...
****
"Eu ontem joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado, passar por mim
Cartas e fotografias, gente que foi embora
E a casa fica bem melhor assim."
****
Obrigada por não se preocupar, assim ficou mais fácil deixar de te amar...
terça-feira, 2 de junho de 2009
Era plenitude, agora é vazio
Parece que você está incrustado na minha pele
Eu uso as unhas pra te arrancar
E sangro
Dói, enfraquece
Eu uso as unhas pra te arrancar
E sangro
Dói, enfraquece
Quase... quase enlouquece
Vá embora do meu coração
A memória é o seu lugar
Mas você gruda,
Como sanguessuga
Suga minhas energias,
Me deixa em carne-viva
Sensível e fraca demais pra caminhar
Pra onde, talvez, seja o meu lugar
***
E eu não quero mais isso!
***
"Eu perco o chão
***
"Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim...
Eu não moro mais em mim"
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